Projeto de monitoramento das Interferências sobre as populações indígenas realiza atividades
O projeto “Monitoramento das Interferências sobre as Populações Indígenas” realizado pelo Instituto Goio-En, atende o Plano Básico Ambiental (PBA) da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó e realiza diversas atividades para o resgate cultural e melhorias nas condições ambientais de doze Terras Indígenas (TIs) consideradas atingidas pelo empreendimento.
Em setembro foi realizado na TI Condá o “Primeiro Aconselhamento Cultural”. O evento, organizado pela direção e professores da Escola Indígena de Ensino Fundamental Sãpe Ty Kó juntamente com lideranças e comunidade, envolveu crianças e adolescentes da escola, que foram aconselhados pelos mais velhos sobre questões sociais, culturais e ambientais. O Instituto Goio-En foi convidado a participar e realizar o registro audiovisual do evento.
Na TI Serrinha do município de Ronda Alta no Rio Grande do Sul, foram atendidas as Escolas Estaduais Indígenas de Ensino Fundamental Luiz Kónhko e Fág Kavá com a oficina “Reconhecendo a importância das plantas”. Esta atividade foi realizada em parceria com o programa 14 de Educação Ambiental e ministrada pelas biólogas Maitê Sordi e Tania Ulrich. O Instituto Goio-En fez a doação de 20 mudas de árvores nativas para cada escola e auxiliou as crianças no plantio.
Já na TI Nonoai, aldeia sede, foi realizada uma reunião com prefeito, lideranças, diretores das escolas, professores e comunidade em geral, em parceria com o Instituto Goio-En, com o intuito de auxiliar na elaboração do projeto para criação do Ensino Médio e de uma Licenciatura específica para indígenas dentro das TIs.
Através de ações como estas, o projeto de Monitoramento das Interferências sobre as Populações Indígenas estimula o resgate cultural e melhorias nas condições sociais e ambientais das Terras Indígenas atingidas pelo empreendimento Foz do Chapecó.