Projeto Piraqué efetua reprodução de peixes migradores do rio Uruguai
De outubro de 2010 a janeiro de 2011, o Instituto Goio-En desenvolveu a reprodução de peixes migradores do rio Uruguai na Unidade do Projeto Piraqué em São Carlos (SC). Neste período, foram submetidas à reprodução em laboratório matrizes de dourado, jundiá, suruvi bocudo e curimbatá.
Exemplar de Dourado
Exemplar de Jundiá
Exemplar de Suruvi Bocudo
Exemplar de Curimbatá
Como acontece
O processo reprodutivo ocorre por meio de indução hormonal dos melhores exemplares de espécies nativas mantidas em cativeiro como banco genético “in vivo” nas dependências da Unidade Piraqué (Projeto de preservação dos peixes migradores do rio Uruguai), através das seguintes etapas.
Seleção de matrizes de Suruvi Bocudo
Indução hormonal de matriz de Jundiá
Extrusão de matriz de Jundiá
Ativação de gametas
Ovos em processo de incubação
Larvas de Suruvi Bocudo em tanques de larvicultura
Das espécies reproduzidas, a maioria precisa de 30 a 45 dias, a partir da eclosão, para atingirem um porte ideal para soltura em rio e comercialização e criação em confinamento.
Nova estação
Em breve, o Projeto Piraqué contará com uma nova Unidade em Águas de Chapecó. A nova estação terá 40 mil metros quadrados de área alagada, às margens do rio Uruguai e um total de 1.593 metros quadrados de área edificada, com investimento superior a R$ 2,9 milhões.
Essa Unidade, voltada para o desenvolvimento da piscicultura na região, resulta de convênio firmado pela Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste), através de suas mantidas Unochapecó e Instituto Goio-En, com o Ministério da Pesca e Aquicultura e Foz do Chapecó Energia S.A.