ESTUDO DOS PEIXES

O comprometimento socioambiental do Instituto Goio-En também está focado em ações relacionadas ao estudo e à preservação de peixes, além do fortalecimento da piscicultura regional. As atividades desenvolvidas buscam compreender e mitigar os impactos antrópicos e, neste sentido, torna-se essencial a implantação de medidas que garantam a manutenção da diversidade genética dos peixes e o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para o cultivo de espécies nativas.

As populações de peixes também são analisadas através da coleta sistemática de dados, possibilitando avaliar as alterações produzidas nos ambientes.

Um conjunto de projetos fornecem informações sobre a qualidade do pescado consumido pela população, a época de desova e os locais de reprodução e de criação dos peixes, possibilitando a caracterização da atividade de pesca na bacia de interesse, bem como o auxílio na análise das normas para a pesca.

O projeto de preservação dos peixes migradores do Rio Uruguai, Piraqué, tem sua essência na língua indígena tupi-guarani. “pira” significa “peixe”, e “qué”,  “cuidado e atenção”.

A preocupação em preservar a diversidade genética dos peixes nativos migradores do Rio Uruguai, está entre os principais propósitos do projeto, que tem como parceiros o Ministério da Pesca e Aquicultura, Foz do Chapecó Energia, Fundeste, Unochapecó e os municípios de São Carlos e Águas de Chapecó.

Além do desenvolvimento de pesquisas e tecnologias, busca atuar na capacitação de pescadores, produtores e ribeirinhos no manejo dos peixes, estabelecer ações de Educação Ambiental, servir de base tecnológica para projetos interinstitucionais de pesquisa e extensão dos peixes do Rio Uruguai, assim como disponibilizar peixes para o repovoamento (antecedido de estudo prévio) e cultivo comercial.

Desenvolver pesquisas e tecnologias para a preservação e produção das espécies de peixes nativos migradores do rio Uruguai.

Disponibilizar peixes nativos para o repovoamento e cultivo comercial das espécies.

Diminuir o esforço de pesca com desenvolvimento de tecnologias de cultivo em viveiros ou tanques rede das espécies de maior interesse comercial - dourado, pintado, piava, bocudo, jundiá.

Capacitar os pescadores, produtores e ribeirinhos no manejo dos peixes.

Executar ações de Educação Ambiental, consolidando o polo regional de Educação Ambiental.

Recuperar áreas degradadas e reconstituir as matas ciliares da região, através da produção de mudas e plantio de espécies florestais nativas.

Servir de base tecnológica para projetos interinstitucionais de pesquisa e extensão da ictiofauna (peixes) do Rio Uruguai.


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Na unidade de São Carlos (SC), são efetuados estudos relacionados às espécies de peixes da bacia hidrográfica do Rio Uruguai.

Em Águas de Chapecó (SC), está em implantação uma nova unidade de produção de peixes nativos migradores do Rio Uruguai. Serão mais de 40 mil metros quadrados de área alagada, divididos em 70 viveiros - experimentais, larvicultura e manutenção de reprodutores, e mais de 1.500 metros quadrados em edificações. A estimativa de produção da nova unidade do Projeto Piraqué é de 1 milhão de juvenis de peixes nativos/ano, os quais serão disponibilizados para produção, estudos e repovoamento do Rio Uruguai.

Além dos projetos de desenvolvimento de tecnologia para as espécies de peixes da região em políticas de repovoamento e de piscicultura, o Piraqué também está em harmonia com os projetos de Educação Ambiental desenvolvidos pelo Instituto Goio-En.

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Conheça as espécies de peixes migradores do Rio Uruguai, reproduzidas da Unidade do Projeto Piraqué e disponibilizadas para repovoamento do rio, desenvolvimento de pesquisas e cultivo comercial.

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Anteriormente localizada no município de São Carlos, abrigava a primeira e única unidade que detém banco genético vivo de todas as espécies migratórias de peixes do Rio Uruguai. Este banco está atualmente comportado na nova unidade de Águas de Chapecó.
Em Águas de Chapecó, serão mais de 40 mil metros quadrados.

Primeira reprodução em cativeiro do dourado e da piracanjuba na bacia do Rio Uruguai.

Realização anual da reprodução do dourado (Salminus brasiliensis), curimbatá (Prochilodus lineatus), pintado amarelo (Pimelodus maculatus), suruvi bocudo (Steindachneridion scripta), surubim pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e piracanjuba (Brycon orbignyanus).

Adaptação e desenvolvimento de tecnologia de criopreservação de sêmen de peixes.

Base de trabalhos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais.

Transferência de tecnologia ao setor produtivo.

Educação ambiental e contribuição para o desenvolvimento da piscicultura regional.


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Desenvolvimento embrionário

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Desenvolvimento embrionário

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Desenvolvimento embrionário

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Desenvolvimento embrionário

O projeto tem como finalidade reunir informações a respeito do deslocamento dos peixes migradores.

O desenvolvimento dessa ação contribui para o conhecimento sobre a biologia das espécies de peixes migradores, com base na qual é possível definir medidas conservacionistas e de manejo da comunidade de peixes.

O objetivo principal é estudar as rotas migratórias das principais espécies de peixes migradores bem como subsidiar futuros programas de preservação e manejo dessas espécies.

Busca também detectar e avaliar os impactos de empreendimentos hidrelétricos sobre as principais espécies de peixes migradores.


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Após a captura pelos pescadores, os peixes coletados são submetidos à marcação pela equipe do Instituto Goio-En.

Os exemplares capturados, em boas condições físicas,  são colocados em banho de anestésico, medidos (comprimentos total e padrão), pesados e marcados. A marca LEA consiste em uma marca plástica, onde há uma mensagem impressa. Cada marca, fixada na base do opérculo do peixe com o auxílio de uma agulha, cujo fio é enrolado nas extremidades, evitando a perda, possui uma numeração única, que fica exposta para leitura.

Após o processo de marcação, os peixes são colocados em água corrente até retomar os movimentos operculares normais e depois soltos no rio.  A recaptura dos exemplares se dá de duas maneiras: coletas pelos próprios pesquisadores e coletas pelos pescadores da bacia. Os pescadores que devolvem as marcas recebem kits com brindes.

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No trecho do empreendimento em questão.

A realização dessa atividade possibilita avaliar a ictiofauna quanto ao estado de conservação, definindo limites de criticidade para manutenção das comunidades, identificar e avaliar os locais de reprodução, desova e criadouros das espécies migratórias. Além disso, são identificadas eventuais rotas migratórias utilizadas pelos grandes migradores e caracterizado o impacto da perda das rotas sobre a ictiofauna.

Todos os dados obtidos durante o processo estão contidos em relatório que descreve o total de peixes capturados, marcados, assim como a descrição dos pontos de registro.

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Baseado em estudos relacionados às condições naturais dos ambientes aquáticos, este projeto busca avaliar e monitorar a comunidade de peixes. Além de contribuir com o conhecimento científico e biológico, oportuniza a definição de medidas de conservação, diversidade e manejo das espécies.

Avaliar os impactos dos empreendimentos hidrelétricos sobre a ictiofauna.

Contribuir para o aumento do conhecimento científico das espécies, com base no qual é possível definir medidas conservacionistas e de manejo da comunidade ictiofaunística.

Avaliar a ictiofauna quanto ao estado de conservação, definido os limites de criticidade para manutenção das comunidades.

Identificar áreas prioritárias para a conservação da ictiofauna e fornecer subsídios para o Programa de Conservação e Restauração da Área de Preservação Permanente.

Caracterizar os aspectos básicos da estrutura e dinâmica reprodutiva e alimentar das espécies mais abundantes.

Acompanhar o processo de sucessão ecológica, a fim de obter subsídios para o futuro manejo do reservatório.

Correlacionar a estrutura das comunidades de peixes com aspectos abióticos (qualidade da água).

Contribuir para o conhecimento referente à região em questão, tendo por base exemplares obtidos durante as fases de monitoramento e resgate de ictiofauna.


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As ações para o desenvolvimento do monitoramento incluem:

  • coleta trimestral de peixes;
  • coleta de ovos e larvas de peixes no período reprodutivo;
  • análises em laboratório;
  • monitoramento das rotas migratórias através da marcação e recaptura dos peixes.

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Os resultados obtidos a partir da coleta de peixes com artes de pesca - redes e espinhéis -,  análises em laboratório, através de identificação taxonômica e biometria, estão sistematizados em relatório que contém as etapas e formas de execução dos objetivos propostos.

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A caracterização da atividade de pesca e a avaliação do cenário da pesca estão entre os principais propósitos dessa atividade.

Além de conhecer os hábitos de captura, consumo ou comercialização de peixes pelas comunidades e grupos indígenas da região, as espécies são analisadas através do levantamento de peso, medida, poluentes encontrados, entre outros.

Essas análises possibilitam a definição de normas para pesca, garantindo assim a diversidade e qualidade do pescado.

Avaliar a qualidade do pescado coletado, com vistas à qualidade da água e análise de metais pesados no tecido muscular de peixes de interesse comercial.

Determinar a concentração dos metais pesados: mercúrio, arsênio, cádmio, cobre, chumbo, manganês e zinco (Hg, Ar, Cd, Cu, Pb, Mn e Zn) nos tecidos dos peixes mais consumidos, além de propor medidas de subsídio para a melhora da qualidade do pescado consumido na região de influência.

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Monitoramento da qualidade de água
Para monitoramento da qualidade da água nos pontos de coleta da ictiofauna e qualidade do pescado, são analisados os parâmetros descritos na Resolução Conama 357/2005 para rios de águas de Classe 1 e 2. O Índice de Qualidade da Água (IQA) de acordo com (CETESB, 2005) é calculado para todos os pontos. Assim, são realizadas medidas de temperatura, pH e oxigênio dissolvido (OD) no local de coleta. Para as demais variáveis é feita análise da água em laboratório, seguindo os métodos descritos no Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (APHA, 1998).

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Monitoramento da qualidade do pescado (metais)
Para monitorar a qualidade do pescado, são selecionadas as espécies de valor econômico, com diferentes hábitos alimentares, encontradas em todas as áreas durante o ano e ser de fácil captura, além de naturalmente resistentes à poluição. Na sequência são retiradas três amostras de tecidos em diferentes partes de cada peixe e realizada análise estatística, permitindo a comparação entre as amostras obtidas de diferentes espécies e pontos de coleta. A avaliação do risco de contaminação por metais pesados da população local pelo consumo de pescado é baseada em normas específicas como a estabelecida pela Câmara Técnica de Alimentos do Ministério da Saúde, resolução N º 685, de 27 de agosto de 1998.

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Mediante as ações desenvolvidas é possível:

Avaliar a qualidade do pescado coletado, com vistas à qualidade da água e análise de metais pesados no tecido muscular de peixes de interesse comercial.

Determinar a concentração dos metais pesados: mercúrio, arsênio, cádmio, cobre, chumbo, manganês e zinco (Hg, Ar, Cd, Cu, Pb, Mn e Zn) nos tecidos dos peixes mais consumidos, além de propor medidas de subsídio para a melhora da qualidade do pescado consumido na região de influência.

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